terça-feira, 13 de fevereiro de 2018



A chuva que bate
Fazendo som de lamento
No telhado
O café esfria ao meu lado
Enquanto olho sua foto
No celular
Lágrimas brotam
Do meu peito
Escorrendo pelo seio
Que você tanto admira
Vou me diluindo
Querendo morar no seu dia
Ser seu sol, sua guia
Luz no seu olhar
Mas a mensagem
Que ainda não foi respondida
Dói na minha carne
Com sua indiferença, punhal
Nem parece carnaval
Nem parece amor
Onde tudo é permitido
Menos chorar


2018.

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